Ψ Comtemple o Deus morto dos escravos Ψ

Ψ Comtemple o Deus morto dos escravos Ψ
ζ Deixai toda esperança, vós que entrais. Palavras que estão escritas em tom escuro, no alto de um portal no Porão do inferno! ® 2016 ζ
 † Porque não sacrificamos criancinhas, jovens donzelas, animais ou seres alienígenas  †




                                 by Dr. Leon D' e  Elnegro the Don



“This chapel of ritual Smells of dead human sacrifices From the altar bed On this night of ritual Invoking our master To procreate the unholy bastard” Ritual, Ghost B.C 




Satanismo não requer necessariamente sacrifício de sangue, isso na verdade é aquela outra religião....que teve um Cristo, nascido de uma virgem...lembra? Eu sei que existem inúmeros conspiradores que podem até dizer ‘como assim, não existem sacrifícios?’. Infelizmente (ou felizmente), terei que desmistificar isso. Não TOLERAMOS, PRATICAMOS, CORROBORAMOS ou sequer COMETEMOS morticínio, sacrifício ou rituais com mortes ou sangue (ao menos que se faça uso de ketchup). Vamos inicialmente definir sacrifício, segundo o ‘mestre do saber cósmico, wikipedia, é:

“Sacrifício (do Latim: Sacrificium, ou literalmente: "ofício sagrado"), também conhecido como oblação, oferenda ou oferta, é a prática de oferecer aos deuses, na qualidade de alimento, a vida (designada como "vítima") de animais, humanos, colheitas e plantações, como acto de propiciação ou culto. O termo é usado também metaforicamente para descrever atos de altruísmo, abnegação e renúncia em favor de outrem.”



Fato é que inúmeros cultos pagãos (e pasme, ou não), sempre cometeram rituais de sangue, como partes dos seus rituais aos deuses e entidades. Na Grécia antiga, os rituais de sacrifício eram de natureza alimentar e que envolvia animais domésticos, que seguiam numa procissão ritual até ao bomos. A cabeça era cortada com uma espada curta, a machaira, que até ali estava dissimulada debaixo de cereal no cesto ritual, o kanun. O sangue que jorrava sobre o altar era recolhido num recipiente, tal como ainda se faz num açougue ou matadouro, e abria-se o animal para se examinar as entranhas, e em especial o fígado, de modo a concluir se o sacrifício era aprovado pelos deuses. 
Agora, refletiremos sucintamente sobre este ponto tão enigmático do ocultismo: porque? Com que vantagem eram praticados sacrifícios?

A resposta à esta pergunta jaz adormecida em nosso consciente coletivo, e fora inflamado ao longo dos últimos séculos pela igreja e sua brilhante estratégia de pôr na ilegalidade e na criminalidade toda e qualquer outra espécie de cultos distintos dos dela. O princípio básico de se sacrificar é obter vantagem, ou apaziguar a ira ou mesmo ofertar ao deus adorado. Se não, veja, na bíblia cristã, Salomão sacrificou 200 mil animais (vacas, pombos, ovelhas) em adoração ao deus hebreu. Vou me deter aqui, para explorar um pouco mais a bíblia.  Inúmeros sacríficos se vem neste livro, Esau e Jacó, Abrão e Isaac, Jonas, o próprio sacrifício de jesus pro seu pai, como forma de não destruir o mundo, mas prover a humanidade de um pagamento temporário do cristo na cruz. Os Astecas e Maias sacrificavam homens e mulheres dentre o povo como forma de apaziguar a ira de seu deus. Os sumérios e acádios tinham rituais parecidos. O mais famoso era o culto ao deus Moloch a quem era ofertado crianças como sacríficos de sangue. É histórico. É fato. Mas a que se remete o ritual de sacrifício? Se era usado como algo comum e natural nos povos antigos? O imaginário comum, tratado ao longo dos tempos nos faz associar a imagem do ritual a uma imagem de sacrifício animal ou humano. Ao tempo três, obrigado pensamento judaico-cristão!



O imagético coletivo é algo que um grupo detém somo sendo verdade. Um exemplo simples é: “quando você pensa em bruxa, o que 1º te vem à cabeça?  - uma velha, com unhas longas e sujas, nariz retorcido, que voa numa vassoura, e que mora numa casa antiga. Ou um ser altamente sexy, com minissaia, meia calça roxa, usando um corselete altamente apertado, deixando aquela visão dos seios fenomenal....?” Se você pensou na 1ª, parabéns, você faz parte do consciente coletivo. Se a 2ª te remeteu melhor, você pode parar de acessar os Xvideos. Entendemos como as coisas acabam sendo intrínsecas? Quando falamos em rituais.....=sacrifícios!

STOP! Vejamos melhor: Satanismo é diferente de sacrifícios. Posso te explicar isso de muitas maneiras, mas vou me fazer valer de 2 vertentes: as sábias palavras de Anton Lavey, e pela lógica do que já falei acima. Comecemos pela lógica. O inconsciente coletivo, foi estudado por Freud e aprofundado por Jung. Ele sintetiza a junção do inconsciente pessoal e o de um grupo (humanidade). A melhor definição que sei para te dizer o que é o inconsciente é: o inconsciente é o que não sabemos de nós mesmos. Muitos comportamentos, sentimentos e pensamentos não são governados pelo eu. Existe mesmo uma grande região de nossa alma que é inconsciente ou, em outras palavras, que é governada pelo inconsciente. Nessa grande região de nossa alma, que é inconsciente, existe o inconsciente pessoal e o inconsciente coletivo. Nele encontramos o que foi recalcado, escondido, esquecido. O que eu vivi e que esqueci, escondi de mim mesmo ou recalquei continua lá. Às vezes reaparece em sonhos, atos falhos ou até em sintomas físicos ou psíquicos. O inconsciente coletivo, por outro lado, não representa o que eu vivi, mas o que a humanidade como um todo viveu.
Agora que os “is” estão no lugar, vamos colocar os “.”: quando você se vale deste inconsciente coletivo, você (inconscientemente) pensa como a maioria. E maioria é igual a massa coletiva agrupada em monte de besteiras e alienações mil. E como você, caro amiguinho, já leu nossos outros ensaios...., satanistas não são, não pertencem ou está contido nesse grupo. SOMOS UM CONJUNTO UNITÁRIO (não está contido, nem pertence ou contém, se não entendeu, procure o primeiro livro de matemática e veja teoria dos conjuntos). Ora, desta forma, o satanista não pertence ou se vale do inconsciente coletivo para determinar ideias, pontos, questões ou qualquer outro aspecto da vida. Dou este assunto por encerrado citando o próprio Jung:


“…o inconsciente contém, não só componentes de ordem pessoal, mas também impessoal, coletiva, sob a forma de categorias herdadas ou arquétipos. Já propus a hipótese de que o inconsciente, em seus níveis mais profundos, possui conteúdos coletivos em estado relativamente ativo, por isso o designei inconsciente coletivo” (JUNG, p. 127)
 
 
Vamos agora considerar os ensinos satânicos de Lavey. 


“O propósito considerado de executar o ritual de sacrifício  e arremessar a energia provida pelo sangue da vitima recentemente abatida dentro da atmosfera do trabalho magico, desse modo intensificando as chances de sucesso do mago. Contrario a todas as teorias magicas estabelecidas, a liberação da forca não e efetuada pelo atual derramamento de sangue, mas no espasmo mortal de uma criatura vivente! Esta descarga de energia bio elétrica e o mesmo que ocorre durante qualquer intensificação profunda das emoções, como: orgasmo sexual, ira cega, terror mortal, tristeza intensa etc. Destas emoções, as mais fáceis de se associarem a própria vontade são o orgasmo sexual e a ira, chegando perto a tristeza em terceiro lugar. Lembrando que as duas mais rapidamente disponíveis destas três (orgasmo sexual e ira) tem sido dissipadas da inconsciência humana como "pecaminosas" pelos mágicos brancos, que caminha carregando a maior de todas as culpas esmagadoras!” (A Biblia Satânica, cap 9, O Livro de Lucifer.)

Ou seja, a mesma finalidade de um ritual de sacrifício de sangue (ou vida) é obtido por você ficar irado com seu priminho capetinha que vai na sua casa e mexe nos seus livros ‘são cipriano, sincera-veridicamente legítimo de capa cinza’ ou cometer aquela covardia de 5 contra 1 assistindo um filme pornô e pensando em magick. E mais, não apenas isto, o próprio papa negro continua falando: 
“O único momento em que um satanista poderia realizar o sacrifício humano seria para um propósito duplo; para ser liberada a ira do mago no incremento de uma maldição, e mais importante, para se desembaraçar de um indivíduo totalmente nojento e merecedor [ RITUALISTICO]. Sob nenhuma circunstancia poderia um satanista sacrificar qualquer animal ou bebe! Por séculos, propagandistas do caminho da mão direita tem sido tagarelas sobre os supostos sacrifícios de crianças pequenas e virgens voluptuosas nas mãos dos diabólicos.” (A Bíblia Satânica, cap 9, O Livro de Lucifer.) 


O homem é o próprio deus para o satanista, assim sendo ele não tem o direito de interferir na vida alheia daquele outro deus para praticar uma tão baixa magia! Além do mais, o satanismo não prega irresponsabilidade. Se quisermos praticar magick, é preciso nos libertarmos de contos, crendices e estórias da carochinha. Somos seres inteligentes! Vivemos no século da informação. Precisamos superar a necessidade e escravidão de termos um deus, uma igreja, uma religião..... Já deixamos de ser macacos!   
Odeio esse papo de Sacrifício- Pensar nisso já é um sacrifício.

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