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A 2passos de se tornar um Satanista? Vc é 1 de Nós?
By Dr. Leon 'D' edição - Don Elnegro o Makiavélli |
As condições sob as quais sou compreendido, sob as quais sou necessariamente compreendido - conheço- as muito bem. Para suportar minha seriedade, minha paixão, é necessário possuir uma integridade intelectual levada aos limites extremos. Estar acostumado a viver no cimo das montanhas - e ver a imundície política e o nacionalismo abaixo de si. Ter se tornado indiferente; nunca perguntar se a verdade será útil ou prejudicial... Possuir uma inclinação - nascida da força - para questões que ninguém possui coragem de enfrentar; ousadia para o proibido; predestinação para o labirinto. Uma experiência de sete solidões. Ouvidos novos para música nova. Olhos novos para o mais distante. Uma consciência nova para verdades que até agora permaneceram mudas. E um desejo de economia em grande estilo - acumular sua força, seu entusiasmo... Auto-reverência, amor próprio, absoluta liberdade para consigo... NIETZSCHE
Divagações à parte sejamos mais práticos e pragmáticos e abordemos de uma vez o que eu e você queremos saber:
Ser satanista é simples (e difícil) ao mesmo tempo. Há os que defendem que se nasce um satanista e que se autodescobre à proporção que deixa aflorar seu lado mais interiorizado, ou como gostamos de chama-lo o ‘self’. Interessante isto aqui, que algumas linhas metafísicas e do ocultismo defendem que as memorias akáshicas, que nada mais são do que flashes de vidas pregressas, passadas e que se apegam ao ‘ego’ são passíveis de serem acessíveis quer seja por meditações ‘templi infernis’ ou respirações pranaymas e que revelam o que realmente o individuo foi, suas tendências, sua real personalidade, seus pensamentos mais íntimos, o âmago de sua personalidade. Neste local escuro e avesso à luz encontramos o self, ou o seu verdadeiro e mais profundo ego. É ai que reside o verdadeiro satanista. Este é quem precisa desabrochar através deste experimental atavismo.
Para outros o satanista pode ser moldado, quer sejam por experimentações vis ou por construção de um pensamento, substituído suas ideias e conceitos por meio de uma mudança de pensamento. Não vou me alongar nessa segunda ideia (até porque não merece argumentos). Não tem como fazer um revolver virar um Míssil, não se tem como transformar um trator em um Satélite, não se pode achar que São Paulo vai virar Dubai. É questão de lógica. É o óbvio, e quanto a este não cabe muitas divergências. Um individuo fraco, derrotado, rechaçado, dependente será sempre isto mesmo, nunca se transformará em um grande conquistador. Será, pelo contrário um pobre-coitado. Fracos atraem fracos, e fraqueza é derrota. O satanismo é para os fortes, então há um paradoxo aqui.
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| Se você não é realmente um satanista, não tem o pendor e nem o esplendor |
O grande Marechal-em-campo Erwin Rommell, brilhante arquiteto em combate com tanques de guerra da Wermarcht nazista, o qual recebeu a alcunha de ‘raposa do deserto’, pelo seu brilhante feito na Tunísia, Egito e Líbia nos desertos combatendo com o Afrika Korps, não chegou a ser hoje considerado como um dos 10 mais brilhantes generais do mundo porque foi um derrotado, ou porque era medroso. Quando tenente, lutando nos campos da 1ª Guerra mundial, não teve medo em se alistar e lutar até ser ferido. Se nunca tivesse partido para os campos entrincheirados da França, não tinha sido oficial de respeito, e jamais teria sido um general, muito menos um dos maiores. Esse é o primeiro passo. Se você não é realmente um satanista, não tem o pendor. Isso te assustará como uma onda forte, como um latido de um cão feroz no meio da noite. Mas se é (ou sempre foi um), se motivará interiormente para uma busca implacável por conhecimento oculto. É fato que isso não se consegue conter por muito tempo, é genético caro amigo, qualquer hora aflora, você se tornará mais curioso do que aquela velha na fila do mercado querendo saber o que tem no seu carrinho de compras.
Não entendeu ainda? A curiosidade. Esse é o primeiro passo;
A curiosidade leva a dois caminhos, um leva pro inferno e outro te leva pra Hades. A curiosidade gera como fim a dúvida e a na dúvida há a descoberta. É na curiosidade que Pandora libertou os males do mundo ao abrir a caixa, Eva comeu o fruto proibido ao comer a famosa maça, os indivíduos inadvertidos abrem os cubos de Pinhead e libertam os cenobytes e matou o pobre do gato. Somente a curiosidade que gera o conhecimento racional, experimentado, não empírico e que é passível de ser testado. Esqueça a fé, jogue ela na primeira lata de lixo que você achar. É na curiosidade que os cientistas duvidaram do heliocentrismo, descobriram a gravidade, entenderam que a terra era redonda. Sem curiosidade, não há descobertas, sem descobertas não há questionamentos, dúvidas, comprovações, conclusões. O satanista é um eterno ser questionador. De tudo, do seu modo de vida, da sua filosofia, de como pode melhorar seu mundo. A curiosidade não é estática. É dinâmica, mutável.
O segundo passo é adorar demônios, vender a alma para o Diabo?....
Esqueça isso. Definitivamente não é isso. Eu disse que é fácil e é difícil também. Embora ilógico, é isso mesmo. Se dizer satanista é fácil. Vestir lindos roupões pretos, chamar a galera do colégio, colocar umas músicas do maiden, uns pôster de bodes e marcar a mão com ferro quente em forma de pentagrama é simples. Difícil é se provar pra si mesmo como um. Veja, no começo comecei te explicando sobre o ego, self e tudo mais. Se não percebeu ainda, é uma sequencia de interiorização pra depois exteriorizar. Começa de dentro. Diz a cultura popular que o maior mentiroso é o que acredita na própria mentira. Há um fundo de verdade aqui. Voce não consegue mentir pra você mesmo, ao menos que seja um grande mentiroso, e se for parabéns acaba de ser adotado: O diabo é o pai da mentira! Pode enganar os outros, mas nunca a si mesmo, não pelo menos ao ponto de convencer-se o suficiente disto.
Ser um Satanista. Este é o segundo passo,
Parece óbvio, mas não é. Olhe, a maior parte dos satanistas acha que para ser precisa pertencer a um grotto, grupo, falange, escolinha dominical satânica, grupo de escoteiro. Quando o muito que precisam é se considerar como um e viver sob os fundamentos (não dogmas) satanistas proferidos por um certo senhor (humano, que fez questão de dizer que não recebeu nenhuma mensagem do ‘além’) num poeirento livro lançado em 1966 e hj se acha facilmente em pdf na internet (e você acha em português, não numa edição deluxe, mas acha) chamado “A bíblia Satânica”. Se vc ñ quiser le-la eu poderia atrelar um monte de outras deduções, como preguiça, anestesia psíquica, espirito de maria-vai-com-as-outras e por aí vai. Mas, espero ter sido claro o bastante. Se considerar, é atrair para si a máxima significação que disso tudo possa existir. Existir é o que me diferencia de um poltergeist. Eu me assumo como humano, estudando, professor, militar, solteiro, heterossexual, homossexual, bonito, feio, gordo, magro, pardo, branco, mas eu me assumo e vivo isso. Faço tudo sem me dissociar do que sou. Se considerar um satanista é ser satanista em sua plenitude, e não pra impressionar aquela garota ou tentar pertubar aquela sua tia crente chata que te visita aos finais de semana.
Satanismo não é para todos;
O site da Churh of Satan expõem bem isso, em sua seção ‘afiliation’, “Satanismo não é para todos, mas se é para você, nós te recebemos. Nós não somos um fã-clube, uma sociedade pen- pal, ou um grupo de corações solitários. Somos um grupo de pessoas dinâmicas que estão fora, como o máximo de uma subterrânea alternativa elitista estrangeira. Percebemos que temos, o que somos e o que seremos.
Nosso escopo é ilimitado, e a extensão de seu envolvimento é baseado em seu próprio potencial”.
Mas, você me diz: 'O que considerar e como entender melhor isso?’. Eu te respondo chamando a atenção para o seguinte: se você se considera como sendo um, voce tem uma enorme probabilidade de ter atingido a autodeterminação de não haver de depender de outros, de deuses, entidades, velas, cristais, mas depende exclusivamente de si mesmo. Não existe nada mais satânico do que se considerar um deus. O oraculo de Delfos diz que ‘e conhece-te a ti mesmo e conhecerás os deuses e o universo’. Tudo começa por reconhecer-se, por interiorizar-se.
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| Dr. Lavey escreve sobre a importância disto; |
Em ‘Satanic Rituals’, o Dr. Lavey escreve sobre a importância disto ao afirmar “É de suma importância deixar claro que o presente ritual não fará de você – nem de ninguém – um satanista, se você já não se sente e se vê assim. Poderíamos dizer que a iniciação se divide em duas etapas. A primeira etapa é interior e consiste em estudo, reflexão, meditação, percepção e transformação. Sem passar por ela, de nada adianta a segunda etapa, que é a exterior. Realizar uma cerimônia de iniciação sem ter passado pela primeira etapa seria o equivalente a comprar um diploma sem ter estudado nada. Ou seja, é o caso de uma pessoa que anseia por ostentar um título apenas, e exibi-lo com orgulho leviano seja para si mesmo ou outras pessoas. O ritual de iniciação funciona como uma formatura, lhe conferindo um título devido aos seus conhecimentos adquiridos. Alguém pode se perguntar agora: “Mas se não haverá ninguém para me avaliar, como vou saber quando serei digno e merecedor disto?” A resposta é simples: como eu disse no início, quando você se sentir um satanista naturalmente. Uma auto avaliação sincera é o que basta. O Satanismo é a religião do sem mestre, e além disso, nele sua opinião é a mais importante de todas. Então se na sua opinião você é mesmo um satanista, não precisa buscar avaliações alheias e exteriores. Entretanto, é evidente que só “conhecimentos adquiridos” não bastam para “fazer” de você um satanista. Obviamente, é preciso também IDENTIFICAÇÃO. Há muitos estudiosos do tema adeptos de outras religiões. Mas o que é identificação? É enxergar no Satanismo um espelho, enxergar você mesmo e reconhecer-se um satanista. É natural que muitos leitores se perguntem: “Mas qual a utilidade de um ritual de auto iniciação satânica se você já se considera um satanista?” Muitas pessoas sentem a necessidade de formalizar e oficializar sua “adesão” ao Satanismo através de uma cerimônia. Este ritual foi escrito para preencher esta lacuna. De qualquer forma, é bom lembrar: tudo o que você precisa fazer para ser um satanista é passar a viver como um. Além disso, não é possível “virar” um satanista, você simplesmente nasce assim ou não. Este ritual é um modo de proclamar ao Universo o auto reconhecimento de que você é um satanista. Em outras palavras, é uma forma de dizer “eu percebi que sou um satanista!”. E encerro este ensayo com tal explicação.
''Nunca vi nada mais transparente
Talvez uma camisola parisiense ''vestida''
em M. Mansfield nua, louca e sorridente
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| Hail SATÃ! |





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